A beleza de ser mulher

A beleza de ser mulher
Nada mais contraditório do que ser "Mulher" Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.

22 de julho de 2011

Todo compreender é afetivo

O afeto permite estender a compreensão a níveis extensos, intensos e profundos, em latitude e longitude. Só o afeto prévio permite – a posteriori - a crítica verdadeira, a análise adequada. A falta de afeto bloqueia qualquer forma de compreensão, porque impede a possibilidade de estender uma ponte ou de acender a luz de uma oportunidade de encontro, sintonia, empatia, aceitação, etc. entre dois seres.
Há um conhecimento que só é possível através da compreensão. Não é o único conhecimento possível. Mas é o que permite ir mais longe e mais fundo na pessoa ou coisa conhecida. Compreender é, portanto, aceitar o próximo, traduzir, interpretar, é ser capaz de entendê-lo imediatamente com a luz do afeto, para só depois o definir com a luz da razão. Para a plena compreensão do outro é fundamental abrir mão, por momentos, do próprio ego.
“Com-preender” significa “com + prender”, isto é, estar com o outro incorporado dentro. E prender, tem, também, o sentido de ligar, atar, acender, trazer consigo, guardar. Para tal, só a cabeça e a razão pouco podem. Embora ajudem. É preciso umedecê-las com o afeto, base de qualquer impulso capaz da compreensão verdadeira. É preciso não julgar. Ou só julgar depôs de aceitar o próximo.  Este é um velho princípio que faz parte da revolução cristã, até hoje pouco ou nada praticada mesmo por religiosos de todos os matizes. Aceitar o próximo é a capacidade de amá-lo antes de julgá-lo. Como é difícil!
Num sorriso, no doce olhar e na recusa de emitir qualquer julgamento está a atitude de vida positiva. Está o impulso de compreensão nascido da capacidade de aceitar. E ser aceito representa felicidade para qualquer pessoa.
Artur da Távola  

Imagem :
Sokolova Nadejda
 
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18 de julho de 2011

AMADURECIMENTO - Mário Quintana



"A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando...
Principalmente a busca pela felicidade, e pelo grande amor da nossa vida.
Na juventude, ficávamos nos perguntando
..."quando será que vai chegar?"
E a cada nova paquera, a pergunta surgia:
"será a minha alma gêmea”?
Fazíamos planos, escolhíamos nomes dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... PLAFT!
O tempo faz a procura ser mais seletiva.
Passamos à procurar alguém que seja bem resolvido, inteligente, com aquele papo que nos deixe sentados no bar o resto da noite.Passa-se a valorizar alguém que saiba cuidar da gente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que sorria de felicidade quando nos olha, mesmo de short, camiseta e chinelo.A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação já não tem o mesmo valor que tinha antes. A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas para ficar em casa.
E todos os eventos da cidade: Churrasco, festinhas, boates já não tem o mesmo sentido.
Vamos percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, é preciso, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe-se, também, que quem amamos (ou imaginamos amar),e que não corresponde à nossa expectativa, definitivamente não é a pessoa certa.Aprendemos, com o tempo a gostar de nós mesmos, e, principalmente, a gostar de quem também gosta da gente. Neste estágio a gente vai encontrar, não quem estava procurando, mas quem estaria nos procurando! Aprendemos também que o segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham. Nossa vida é este jardim. vamos cuidar dele com carinho,iluminá-lo, enchê-lo de flores, e sorrir..."