A beleza de ser mulher

A beleza de ser mulher
Nada mais contraditório do que ser "Mulher" Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.

23 de março de 2012

O amor que transforma Por Lya Luft

Nesta trajetória, em parte minha, em parte de minhas ficções – já escritas ou ainda nem definidas – ficou-me a certeza de que o bem supremo não é a vida mas uma vida digna; o bem maior não é o amor mas um amor que dê alegria e paz – e que, mesmo se terminar, continuará nos aquecendo na memória.
E que há sempre, em algum lugar talvez inesperado, a possibilidade de música e vôo. Não há fase da vida para ser paciente e virtuoso; não há idade para ser belo, amoroso e sensual.
… os medos e alegrias, ganhos e perdas que nos traz o amor em suas várias formas. Ele nos faz melhores se tiver sido bom; nos ajuda a aceitar a transformação se tiver sido terno; nos ensina a respeitar a liberdade se tiver sido sagrado. E se for tudo isso, certamente será um amor demorado, um amor delicado, um digno amor: mesmo doente vestirá seu traje de baile para não perturbar a calma de quem é amado; mesmo solitário porá a máscara da festa para não inquietar quem precisa partir.
Não sei se fui capaz dele ou se o mereci, mas esse amor – cuja duração nem sempre importa – vale muitas vidas e não nos pertence. Foi colocado em nós como um aroma num frasco, guiado por outra mão que não a do mero acaso. Tem em si uma luz que a maturidade torna mais vibrante e espalhada – e apesar das dores, muito mais enternecida. 
Texto :  Lya Luft 

22 de março de 2012

Por Ana Jácomo

Tem dor antiga que, ao longo da vida, muda de tom, em dégradé, mas sempre arruma uma maneira de doer. Tem dor recém-chegada, as malas ainda no chão, que a gente não sabe sequer o nome que tem. Tem dor de tudo o que é jeito na alma
Ana Jácomo 

Dica literária

Um relacionamento baseado em carinho, amor e respeito também pode ter os seus problemas, mas só as mulheres sabem que convencer os homens a trabalhar a relação é uma missão praticamente impossível. Quando as mulheres reclamam, muitos acham que estão exagerando. Discutir a relação é normalmente uma tortura para os homens. Terapia, eles não topam. Mas e se, sem eles desconfiarem, as mulheres conseguissem transformar os homens das suas vidas nos homens dos seus sonhos?
Poucos homens são naturalmente sensíveis aos detalhes que importam às mulheres e precisam ser orientados, mas sem achar que estão sendo cobrados. E quem melhor do que a parceira para ministrar uma terapia secreta com ele? O segredo de “Como dar um gás no seu relacionamento” um guia para ajudar os casais a manter a harmonia contínua na relação, escrito por Trina Dolenz, a famosa terapeuta de casais do reality show “Tool Academy”.
 
Título: Como dar um gás no seu relacionamento
Autor: Trina Dolenz
Formato: 16×23
Páginas: 240
Preço: R$ 29,90
 
 
 

Boa tarde !

“Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.” Carl Sagan

21 de março de 2012

O que fazer para se livrar da síndrome do casal perfeito?


  Por -Maria Cristina Capobianco ( psicóloga e autora do livro “O corpo em off”)

 Não é uma tarefa fácil, pois ainda vivemos numa cultura na qual se valoriza, “Casaram-se e viveram felizes para sempre.” Nesta filosofia, os conflitos são vistos como ameaçadores à relação, há medo de separação. Os parceiros vivem seguindo um molde esperado pela sociedade, no qual as discussões não são bem vindas, não são vistas como enriquecedoras e experiências de vida, e que podem contribuir renovando a vida do casal. Os conflitos são parte essencial da vida de um casal. As diferenças entre marido e mulher existem e são importantes de serem reconhecidas e respeitadas. As necessidades, os ritmos do corpo, os desejos, de um homem são freqüentemente diferentes daqueles de uma mulher. Pontos de vista diferentes sobre um mesmo assunto não significam a impossibilidade de convívio, Pelo contrário, se podemos escutar o outro, compreender o que ele sente e não desqualificá-lo, mas incluí-lo sem exigir dele que seja do jeito que gostaríamos que ele fosse. Não há uma receita para manter a relação sadia. A escuta e o cuidado com o outro é fundamental. Tornar-se cada vez mais consciente dos seus desejos e expectativas do outro é importante. Admitir que o outro é um ser diferente, com uma história única, singular, nem melhor, nem pior que a nossa é importante. Tentar compreender os motivos inconscientes que existem por trás dos atos pode nos ampliar a forma de ver e sentir a vida. Trazer os desconfortos e falar deles, sem esperar que o outro vá resolvê-los, mas sabendo que o mero ato de conversar e expressar os sentimentos pode encaminhar algumas questões.A terapia de casal ou individual dos parceiros é muito benéfica, pois compreendemos melhor nossos conflitos, expectativas inconscientes e como foram construídas na nossa infância.

20 de março de 2012

21 de Março dia Internacional de Síndrome de Down


Cada um de nós constrói ao longo da vida suas crenças, valores, conceitos e mesmo preconceitos.  Este processo é uma construção em via de mão dupla com o meio em que vivemos.  Escrevemos a nossa história dentro de uma época, de uma família e de uma sociedade.  Sem este contexto, não poderíamos atribuir valor a nada nas nossas vidas.  São os nossos paradigmas.  Entretanto, pensando em práticas sociais, podemos dizer que o mundo de alguma maneira nos forma, mas também podemos dizer que formamos o mundo, pois são as nossas idéias, produto da nossa história com o nosso meio, que “realimentam” os paradigmas da nossa cultura.  Sendo assim, o preconceito social não existe como uma “entidade própria”, ele é constantemente reproduzido pela maioria de nós no cotidiano. 
Contudo, podemos dizer que a inclusão começa em casa, seja em relação aos pais que têm filhos com Síndrome de Down, seja com pais que têm filhos sem nenum tipo de síndrome e que permitem que seus filhos conheçam, se aproximem e convivam com as diferenças. O momento da inclusão escolar é muito complicado para a família da criança com Síndrome de Down, mesmo que ela tenha trabalhado bem suas questões relativas ao preconceito.  Isto porque os pais temem a exposição do próprio filho a um ambiente que muitas vezes é hostil ou despreparado para lidar com as diferenças.  Ficam com medo da discriminação e querem proteger o filho de qualquer tipo de sofrimento.  Contudo, as crianças vão para a escola não só para aprender português ou matemática, mas também para se socializar.  Vão aprender na prática as regras do nosso convívio e por isso é tão importante que a criança com Síndrome de Down possa participar disso também.  Em primeiro lugar, ela ensina aos colegas que a vida é feita de diferenças e que é possível lidar com as mesmas sem ter que buscar modelos ideais.  Em segundo lugar, a criança com Síndrome de Down começa desde bem cedo a aprender a ter que lidar com a sociedade como ela é.  Não se criam mundos paralelos para a criança que, nestes casos, apenas na adolescência começará a se deparar com um mundo diferente do que construíram para ela.  Isto causa sofrimento e cria mais dificuldades no processo de inclusão deste indivíduo.  Finalmente, acreditamos que um trabalho bem feito de inclusão começa dentro de casa e isto modifica a sociedade e facilita a vida destas crianças em um futuro próximo.  Afinal, estamos todos dentro deste grande barco chamado sociedade.   Por Fernanda Travassos Rodrigues